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    Altemar Dutra - Discografia Completa (Em Português)

    Altemar Dutra de Oliveira nasceu em 6 de outubro de 1940, na cidade de Aimorés, Minas Gerais — embora muitos o considerem capixaba de coração, já que cresceu em Colatina, no Espírito Santo. Desde cedo, demonstrou uma sensibilidade musical incomum. Ganhou um violão da mãe e, autodidata, começou a cantar em rádios locais, como a Rádio Difusora de Colatina, onde venceu concursos de calouros e conquistou os primeiros aplausos. Aos 17 anos, com uma carta de apresentação nas mãos e um sonho no peito, mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, foi acolhido pelo compositor Jair Amorim, que o apresentou ao meio artístico. Após batalhar como crooner em boates e casas noturnas, Altemar foi descoberto por Joãozinho, do Trio Irakitan, que o levou à gravadora Odeon. Em 1963, lançou seu primeiro grande sucesso: Tudo de Mim, composição da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim — parceria que se tornaria uma das mais marcantes da música romântica brasileira. Com uma voz aveludada e interpretação carregada de emoção, Altemar Dutra se destacou no gênero bolero, sendo coroado como o “Trovador das Américas”. Sucessos como Sentimental Demais, Brigas, Que Queres Tu de Mim e O Trovador atravessaram fronteiras e tocaram corações em toda a América Latina. Suas versões em espanhol venderam mais de meio milhão de cópias, e ele chegou a gravar com o lendário Lucho Gatica o álbum El Bolero Se Canta Así. A partir de 1969, Altemar passou a se apresentar com frequência nos Estados Unidos, especialmente para a comunidade latina. Foi justamente em Nova Iorque, durante um show no clube noturno El Continente, que sofreu um derrame cerebral e faleceu precocemente, aos 43 anos, em 9 de novembro de 1983. Apesar de sua morte prematura, seu legado permanece vivo. Altemar Dutra deixou uma discografia extensa, com mais de 40 álbuns, e influenciou gerações de intérpretes da música romântica. Seu filho, Altemar Dutra Júnior, seguiu seus passos e mantém viva a memória do pai nos palcos. Mesmo sem o reconhecimento da crítica da época, que muitas vezes desdenhava do bolero como gênero “cafona”, o público sempre soube reconhecer o talento de Altemar. Sua voz continua sendo trilha sonora de amores, saudades e reencontros — uma prova de que, para quem canta com a alma, o tempo nunca apaga o brilho. Após conquistar o Brasil com sua voz marcante e interpretações emocionadas, Altemar Dutra expandiu sua carreira internacionalmente a partir de 1969. Nesse período, ele passou a se apresentar com frequência nos Estados Unidos, especialmente para a comunidade latino-americana, onde era recebido como um verdadeiro ídolo. Seu repertório em espanhol, com versões de seus maiores sucessos, fez dele um dos cantores brasileiros mais populares fora do país. Durante os anos 1970, Altemar lançou álbuns emblemáticos como O Romântico (1970), Companheiro (1971), A Força do Amor (1972), Enamorado (1974) e Sempre Romântico (1977). Esses discos consolidaram sua imagem como o maior intérprete de boleros do Brasil, com arranjos orquestrais sofisticados e letras que falavam de amor, saudade e solidão — temas que tocavam profundamente o público. Em 1973, ele trocou a gravadora Odeon pela RCA Victor, onde continuou a lançar discos de sucesso. Em 1981, lançou o LP Eu Nunca Mais Vou Te Esquecer, com a faixa-título composta por Moacyr Franco, que se tornou um de seus últimos grandes êxitos. Mesmo com o avanço da televisão e a ascensão de novos estilos musicais, Altemar manteve-se fiel ao bolero e ao romantismo clássico. Sua voz continuava presente nas rádios, nos programas de auditório e nos corações dos fãs. Ele também se apresentava com frequência em casas noturnas nos Estados Unidos, como o clube El Continente, em Nova Iorque, onde era presença constante. Infelizmente, foi justamente durante uma dessas apresentações, em 9 de novembro de 1983, que Altemar Dutra sofreu um derrame cerebral e faleceu aos 43 anos. Sua morte precoce interrompeu uma carreira brilhante, mas não apagou seu brilho. Ele foi sepultado no Brasil, e sua partida causou comoção entre fãs e artistas. Seu legado permanece vivo através de sua vasta discografia — mais de 40 álbuns — e da continuidade de sua obra por meio de seu filho, Altemar Dutra Júnior, que também seguiu carreira musical. Mesmo décadas após sua morte, suas canções continuam sendo regravadas, tocadas em rádios e celebradas por novas gerações de admiradores da música romântica. 

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